sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Deus Provera

Este foi o sermão que partilhei domingo passado na Igreja Evangélica Reviver da Boavista dos Pinheiros.

Deus provera                                                                           31 de Julho de 2011
Como Jesus ensinou na oração do Pai Nosso, Deus é o nosso pai. Sendo pai compreendemos o amor que envolve o nosso relacionamento, eu, você com Deus. Sendo pai, podemos compreender também a maneira pedagógica que Deus tem, crendo como Paulo ensina em Hebreus 12.4-8, Paulo usa o texto de Provérbios 3.11-12.
Vemos na palavra de Deus, no inicio, a aplicação prática da pedagogia de Deus, vamos ler Gênesis 22
1.                  Sucedeu, depois destas coisas, que Deus provou a Abraão, dizendo-lhe: Abraão! E este respondeu: Eis-me aqui.
2.                  Prosseguiu Deus: Toma agora teu filho; o teu único filho, Isaque, a quem amas; vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que te hei de mostrar.
a.      v.1.  “depois destas coisas,” O nascimento do filho prometido por Deus em sua velhice, Expulsão do seu outro filho com Hagar e uma aliança com Abimeleque. A vida correia…
b.      “Deus provou a Abraão” O ato de provar é o mesmo que “vamos ver como ele se sai”
c.       “…dizendo…respondeu…” Um diálogo, já conversou com Deus hoje? E ontem? Durante a semana? Ouviste Deus a chamar (nome de cada um) e respondeste como Abraão? O momento da provação chega a todos, todos os dias, umas mais intensas do que outras.
d.      v2. “…oferece-o ali em holocausto…” No tempo de Abraão a remissão de pecados, adoração a Deus, o louvor, a maneira de demonstrar apreço, amor, respeito, gratidão a Deus era através do sacrifício de animais em holocausto, ou seja, matar um animal em perfeita saúde e queima-lo até o fim, Deus agora prova Abraão, “ofereça Isaque”. O que você tem de maior valor?  
3.                  Levantou-se, pois, Abraão de manhã cedo, albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e, tendo cortado lenha para o holocausto, partiu para ir ao lugar que Deus lhe dissera.
4.                  Ao terceiro dia levantou Abraão os olhos, e viu o lugar de longe.
5.                  E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o mancebo iremos até lá; depois de adorarmos, voltaremos a vós.
6.                  Tomou, pois, Abraão a lenha do holocausto e a pôs sobre Isaque, seu filho; tomou também na mão o fogo e o cutelo, e foram caminhando juntos.
7.                  Então disse Isaque a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
8.                  Respondeu Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. E os dois iam caminhando juntos.
a.      v.3 “Levantou-se, pois, Abraão de manhã cedo,” Quantos fazem isso? Quando temos algo difícil para tratar, vamos levando, vamos vendo, assim-assim, quando está naquela “tem que ser” ai sim vamos e fazemos a tarefa difícil, mas isso sou eu… A demora para fazer o que tem que ser feito é DESOBEDIÊNCIA, porque enquanto você não faz aquilo que lhe foi exigido, você não está fazendo, portanto o não fazer o que é exigido é desobediência. Abraão não quis correr o risco de ficar um só dia em desobediência, enquanto que, nós, provavelmente, iríamos dizer: “Tenho que pensar sobre o assunto.” TRETAS, o que tem que ser feito é para se fazer.
b.      v.5 “Ficai-vos aqui…depois de adorarmos, voltaremos a vós.” O que vocês acham que se passava pela cabeça de Abraão? TUDO! O que vocês acham que ele escolheu? OBEDECER! Imaginem o peso de cada passo, imaginem!
c.       v.7 “…onde está o cordeiro?” Aqui eu vejo a garganta de Abraão ficar seca, seus olhos encharcados, coração acelerado, a tentação a desobediência a porta, tudo dizia: LOUCURA. Quando a fé assume o controlo de suas acções dominando todos os medos e firmando o passo ele responde no v.8 “DEUS PROVERA PARA SI O CORDEIRO, MEU FILHO.” Para quem? Para Isaque. Faz-nos obedientes Deus. Minha oração é essa, faz-nos obedientes.
9.                  Havendo eles chegado ao lugar que Deus lhe dissera, edificou Abraão ali o altar e pôs a lenha em ordem; o amarrou, a Isaque, seu filho, e o deitou sobre o altar em cima da lenha.
10.              E, estendendo a mão, pegou no cutelo para imolar a seu filho.
11.              Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde o céu, e disse: Abraão, Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui.
12.              Então disse o anjo: Não estendas a mão sobre o mancebo, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste teu filho, o teu único filho.
13.              Nisso levantou Abraão os olhos e olhou, e eis atrás de si um carneiro embaraçado pelos chifres no mato; e foi Abraão, tomou o carneiro e o ofereceu em holocausto em lugar de seu filho.
14.              Pelo que chamou Abraão àquele lugar Jeová-Jiré; donde se diz até o dia de hoje: No monte do Senhor se proverá.
a.       v.9 “…edificou Abraão ali o altar e pôs a lenha em ordem;” Neste ponto eu começo a pensar no Isaque, ele sabia que um holocausto a Deus envolvia queimar um animal a Deus, ele via tudo menos o animal.
b.      “… o amarrou…deitou sobre o altar em cima da lenha.” Não tem como não ver Isaque aos prantos, tudo num silêncio dolorido e angustiado.
c.       v.10 “…pegou no cutelo…” Aqui Abraão já nem sentia o coração, uma mão segurando o cutelo e a outra as lágrimas, chegou a hora. O mundo para, céu para, o inferno estremece e recua, todo o universo paralisado mediante a cena.
d.      v. 12 “Não estenda a mão sobre o mancebo…” No memento crítico, a intervenção divina. Boa prova leva ao limite do provando.
e.       v.13  “Nisso levantou Abraão os olhos e olhou, e eis atrás de si um carneiro…ofereceu em holocausto em lugar de seu filho.” O coração pesado de Abraão fica leve, tudo volta as cores, o céu regozija e o inferno envergonhado pela fé obediente de Abraão, que passa pela prova com distinção.
f.        v.14 “…chamou Abraão aquele lugar Jeová Jiré (O SENHOR PROVERA)…” Onde em nossa vida ou quando em nossa vida podemos dizer “O Senhor provera?” Quando há necessidade. Quando poderemos dar graças a Deus pela vitórias? Quando houver lutas. Tiago 1.2-4 já nos ensina aquilo que é óbvio nesta passagem tremenda de Génesis: “v1…tende por motivo de toda alegria o passardes por varias provações, v3 sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. v4 Ora, a perseverança deve ter acção completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes.
O mundo padece nas drogas, depressão, suicídio, prostituição, miséria porque não sabe passar por provações, lutas que a vida tem e sempre terá sendo ou não Cristão, Jesus disse: “…ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos.” Em Mateus 5:45
A diferença em ser cristão é que Jesus disse: “Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33
Pela fé dizemos, Deus já proveu o que era necessário: JESUS NOSSO SALVADOR.
VAMOS VENCER AS PROVAÇÕES COMO ABRAÃO, PELA FÉ QUE DEUS PROVERÁ O CORDEIRO NO MOMENTO CERTO NEM MAIS NEM MENOS NO MOMENTO CERTO, DEUS PROVERA.

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